O que sabemos sobre nós mesmos? Temos noção de nossa complexão física e mesmo assim não raciocinamos de que a origem das coisas tem um caminho de possibilidades representado nada mais nada menos do que as memórias. Sim. Somos feitos de memórias também e por incrível que pareça de não “enxergarmos” o verdadeiro valor de uma memória, são elas sim as condutoras de boa parte de nossa vida. Por mais incrível que pareça, não ligarmos para as memórias, elas existem e volta e meia estamos “buscando” as mesmas. Seja para nos alegrar, seja para nos redimir. Existe a memória do tempo para cada um de nós, assim como há também uma memória coletiva a ser resgatada para o nosso próprio bem; pois memórias são energias em potencial. Por serem cumulativas, deveriam ser mais positivas do que negativas, mas por incrível que pareça, até das memórias fazemos o uso errado criando assim, traumas que geram bloqueios e por consequência até doenças, que nada mais são do que resultado para expurgação das energias negativas solidificadas por pensamentos em suas memórias. Somos parte de um processo regenerador individual e coletivo transcendendo a forma física no caminho do tempo evolutivo justificador. O valor da vida está por justificar atos ou omissões. Justamente corrigindo as memórias. Onde boas ou ruins estamos sempre a lembrar delas. As boas são os méritos, as ruins por sua vez não são castigo, só são “avisos” de que há no que se melhorar e assim refazer o caminho da pacificação consigo mesmo. Em tempo. Se guardarmos memórias em segredo, pode estar aí o baú das ilusões. Podemos ter como exemplo os eletrônicos que são criados com memória expansiva para a melhor funcionalidade; mas não aplicamos o mesmo conceito para nós. E assim, acabamos ficando obsoletos por condição de memória.